Vamos às ruas: nenhuma confiança nas instituições burguesas!
- Comunicação RS
- há 20 minutos
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Por João Pedro Ambrosi, Maximiliano Michelini e Rafael Pereira.
A resposta unitária dos movimentos feministas, das mulheres e dissidências no último final de semana, assim como a derrota da tentativa de cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), demonstram que as respostas positivas às nossas pautas de classe vêm somente da organização e luta nas ruas! No próximo domingo, 14/12, voltamos às ruas contra a anistia para os golpistas do 8 de janeiro e, principalmente, contra a redução da pena do ex-presidente golpista Jair Bolsonaro (PL), aprovada na Câmara pelo do Projeto de Lei da Dosimetria.

Também convocamos à classe trabalhadora pelo fim da escala 6X1, que após muita pressão e luta pela base organizada por diferentes coletivos, movimentos e partidos ao longo dos últimos 2 anos, saiu da gaveta e conseguimos fazer a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovar a redação para o fim dessa escala maldita e uma jornada de 36 horas semanais. Seguiremos pressionando até que seja aprovada no plenário do Senado, Câmara dos Deputados e enfim, sancionada como lei pelo Executivo.
Os retrocessos de direitos vem ao encontro da realidade: o Brasil lidera há anos o vergonhoso ranking de casos de feminicídio e transfeminicídio; assistimos ao avançar do caveirão nas favelas e periferias, que ceifam centenas de vidas em nome da guerra às drogas; sentimos na pele o desmonte ambiental em favor do lucro de burgueses nacionais e internacionais; lutamos contra o ataque direto aos povos indígenas e demais povos da terra representado pelo marco temporal; e dividimos trincheiras contra o regime de semi-escravidão que é a escala 6x1.
Diante desse cenário, além de nos mobilizarmos no próximo domingo, gritamos a urgência da organização política da classe trabalhadora para a conquista e manutenção dos nossos direitos.
“Congresso Inimigo do Povo” é uma palavra de ordem parcialmente válida e correta, mas não podemos acreditar que as instituições burguesas, que atuam com truculência em especial contra os mandatos de esquerda e a classe trabalhadora, de conjunto possam ser reformadas. Não à institucionalização das lutas!
Para nós, o poder e a pressão devem estar nas mãos do povo mobilizado nas ruas. É assim que os rumos podem ser definidos por quem tem interesse real de construir um sistema justo, para além da exploração e da violência capitalistas. Os Governos dos ricos, o Congresso e inclusive o próprio STF são gerentes da barbárie e por sua natureza inimigos do povo, que só conquista alguma quando se coloca em luta enquanto classe, pondo em xeque todas as instituições de uma democracia burguesa frágil em que nossos direitos são destruídos em uma madrugada.
Nenhuma confiança nas instituições burguesas!
Fim da violência de gênero pela vida de todas as mulheres!
Sem anistia e redução de pena para os golpistas!
Fora Hugo Motta!
Fim da escala 6x1!
Contra o Marco Temporal!
Contra o PL da Devastação!
Atos do dia 14/12 pelos país:
SP
14h São Paulo - Vão do MASP
PR
14h Curitiba - Boca Maldita
DF
10h Brasília - SESILAB (ao lado da rodoviária)
RN
09h Natal - Ferreira Costa (Av. Roberto Freire)
CE
8h30 Juazeiro do Norte - Mercado do Pirajá
PA
09h Belém - Escadinha das docas









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