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Revolução Socialista rumo ao 60° CONUNE

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Por Célula de Estudantes Trabalhadores da Regional Paraná


Somos estudantes trabalhadores em um mundo de crise sistêmica do capitalismo, guerras e revoluções. Enfrentamos o aumento das desigualdades, da exploração e das opressões. Frente à emergência climática, nosso futuro depende de nossa resposta, organização e luta ao lado da classe trabalhadora. A NOVA (DES)ORDEM MUNDIAL está marcada pelas disputas interimperialistas entre EUA, China e Rússia e a ascensão da extrema direita internacionalmente; acompanhadas de luta de classes, genocídio, autoritarismo e ataques aos direitos e liberdades democráticas. Enquanto a conciliação, o reformismo e o campismo entram em crise, respondemos: NÃO HÁ MAL MENOR!

A crise da democracia burguesa avança e a polarização social abre espaço para a radicalização política. A alternativa da juventude é a luta pela revolução socialista, reagrupando forças revolucionárias, com elaboração coletiva, independência de classe e autodeterminação dos povos, sem sectarismo, ultraesquerdismos ou atalhos oportunistas.

Nos colocamos ao lado das manifestações e greves contra Trump, nos EUA; nos levantes universitários contra Milei, na Argentina; contra as burocracias ditatoriais, na América Central; nas lutas dos estudantes e Geração Z, no Bangladesh e no Quênia; com o povo ucraniano que resiste a invasão do imperialismo russo, enfrentando o governo antipopular e repressivo de Zelensky e contra qualquer intervenção da OTAN e os EUA; ao lado de nossos camaradas universitários contra a ocupação sionista da Palestina e dos países árabes, no Líbano.


Em solidariedade à Palestina, denunciamos o pior da barbárie da crise capitalista, do colonialismo sionista e das intenções da extrema direita. Lutamos por uma Palestina livre, única do rio ao mar, laica, democrática, não racista e socialista!


O governo Lula, o qual votamos para enfrentar o bolsonarismo, deve deixar de ser cúmplice do holocausto palestino e por isso exigimos o rompimento das relações militares, diplomáticas e comerciais entre Brasil e "israel".

REVOGAR O ARCABOUÇO E ROMPER RELAÇÕES COM “ISRAEL”

No Brasil, combatemos a extrema direita reacionária e as ilusões das alianças da Frente Ampla no poder. A política econômica do Governo Lula-Alckmin, do Banco Central e a superexploração implodem nossos salários, vidas e futuros. Lutamos por greve geral e plano de lutas para acabar com a escala 6x1. O Arcabouço Fiscal, o Sistema da Dívida Pública e o Orçamento Secreto destroem os serviços públicos, principalmente a educação e a saúde, enquanto o Plano Safra cresce! As leis ambientais se afrouxam, o agronegócio e o extrativismo seguem desenfreados.


As comunidades indígenas lutam pela demarcação de suas terras em vista de uma COP30 que mascara os interesses do capitalismo verde e da exploração do petróleo na Amazônia. O chamado histórico aos revolucionários permanece: ECOSSOCIALISMO OU BARBÁRIE!


Governos estaduais de distintos partidos massacram nossa população com violência, repressão e privatizações. Golpistas, burgueses e imperialistas seguem impunes sob a justiça burguesa de nosso país. A juventude negra e periférica sofre com a violência policial e o encarceramento em massa. Lutamos pela desmilitarização da polícia, pelo fim da guerra às drogas e por políticas concretas de redução de danos, contra o proibicionismo.


Defendemos o SUS como sistema verdadeiramente único e universal, sem a participação do setor privado na gestão da saúde do povo, com reformas na Lei de Saúde Mental, garantindo a participação democrática de profissionais, usuários e a sociedade em suas políticas e funcionamento, além do fim do financiamento dos novos hospícios (Comunidades Terapêuticas). Por educação sexual integral, direitos reprodutivos e aborto legal, seguro e gratuito. Defendemos dignidade gestacional e materna, creches públicas e cuidado coletivo. Contra os ataques aos direitos da população LGBTQIAPN+, resoluções transfóbicas do CFM e unidade na luta contra a violência de gênero. Para acabar com o caos das cidades, defendemos mobilidade, território e moradia popular! Por tarifa zero com transporte público estatizado e controlado pelos trabalhadores!


Seguimos com a lembrança de 2013, pautando um novo movimento de massas, com o povo INDÍGENA, NEGRO, POBRE, LGBTQIAPN+,A JUVENTUDE, AS MULHERES E O PROLETARIADO NA DIREÇÃO REVOLUCIONÁRIA E DE ESQUERDA NESSA LUTA.

Lutar por uma educação pública, gratuita, de qualidade, laica e democrática!

Contra todos os ataques: privatizações, militarização, plataformização e precarização do ensino. O capital privado da educação lucra com as mensalidades e o endividamento da juventude. O Novo Ensino Médio e os EADs tornam o ensino cada vez mais tecnocrata, mercantilista e neoliberal, moldando a juventude em mão de obra precarizada e são uma barreira para a educação emancipatória.

 

A situação dos trabalhadores da Educação é grave e a terceirização avança. Os direitos de permanência e acesso são atacados pelas Reitorias, que dão sequência ao ajuste fiscal contra a comunidade estudantil. É hora de dar fim à terceirização dos Restaurantes Universitários, conquistar a autogestão com participação direta de estudantes e trabalhadores. Pela incorporação dos terceirizados às Universidades! Os vestibulares são filtros sociais que impedem o livre acesso a instituições que tanto defendemos na Pandemia. Seguimos batalhando pela ampliação das cotas e do vestibular indígena, além do retorno da Dupla Habilitação, elaborando programaticamente os rumos do fim dos vestibulares, por meio da garantia do acesso às vagas das Universidades Públicas desde o Ensino Médio público. Por democracia universitária, paridade nos conselhos, congressos estudantis e assembleias de base!

 

Defendemos o perdão das dívidas do FIES e 10% do orçamento do PIB destinado à educação. Por reformas curriculares não eurocêntricas e anticoloniais e federalização do ensino superior privado. A luta segue, pelo aumento e reajuste das bolsas, salários e concursos públicos, contra a reforma administrativa, o apagão de professores e em defesa dos espaços de formação docente não precarizados. A Greve das Federais de 2024 e as recentes mobilizações contra as privatizações, além da luta vitoriosa do movimento indígena por educação em Belém do Pará nos ensinam: UNIDADE DA CLASSE E INDEPENDÊNCIA DOS GOVERNOS, DAS REITORIAS E PATRÕES!

Qual nossa alternativa?

Unidade de ação entre estudantes, trabalhadores, docentes, técnicos, técnicas e terceirizados, com um movimento estudantil que atue nas lutas dentro e fora das escolas e Universidades.


Não há mais espaço para o reformismo na atual crise do capitalismo, por isso a saída é revolucionária, ecossocialista e internacional, com reagrupamento de revolucionários, impulsionando a mais ampla unidade de ação com base em um programa comum e ecossocialista. A educação é um caminho para a revolução permanente.


Por um movimento estudantil democrático  antiburocrático e que construa os partidos para a revolução socialista, rompendo os vícios que tanto custam as nossas lutas: o oportunismo, o sectarismo e o ultraesquerdismo!


Com relação a direção da UNE, nós da Revolução Socialista construímos até aqui com diversas forças e entendemos que com a majoritária e o campo governista da entidade NÃO DÁ MAIS!


Ainda assim, enxergamos limites evidentes na Oposição de Esquerda, que requerem mais do que só autoproclamação, mas debate de programa, ideias e organização.


Estamos ao lado dos que queiram dialogar e articular para construirmos espaços de unidade de ação democráticos e alternativas estudantis, tanto no CONUNE quanto na volta às Universidades. Nossa tarefa é retornar deste Congresso as bases, armados de política para unir estudantes entorno do projeto revolucionário.

 

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