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Atos em capitais brasileiras vão exigir embargo energético ao apartheid israelense

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No dia 9 de agosto completam-se 40 anos do Decreto 91.924/1985 que impôs sanções ao apartheid na África do Sul, incluindo a proibição da exportação de petróleo e derivados. Manifestações ocorrem a partir de hoje com reivindicação de que Brasil siga esse modelo, decretando embargo energético e ruptura de todas as relações com Israel. Em São Paulo, manifestação será no próximo sábado (9/8), às 14h, em frente ao Escritório de Representação das Relações Exteriores na Av. Faria Lima


Atendendo a chamado da campanha BDS (boicote, desinvestimento e ações) ao apartheid israelense por ações entre 7 e 10 de agosto, acontecem no próximo sábado (9/8) atos em Porto Alegre, Santa Catarina e São Paulo por embargo energético e ruptura de todas as relações com Israel desde o Brasil. No Rio de Janeiro atos estão ocorrendo nesta quinta-feira (7/8) (confira a relação de atos e demais iniciativas abaixo).

Segundo relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as exportações de petróleo para Israel aumentaram 51% em 2024, portanto, em meio ao genocídio que segue a ocorrer em Gaza.


Em documento apresentado ao início de julho, intitulado From Economy of Occupation to Economy of Genocide (Da economia da ocupação à economia do genocídio), a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para os territórios ocupados palestinos, Francesca Albanese, menciona empresas latino-americanas que estariam lucrando com o genocídio em Gaza, dentre elas a Petrobras.


Mesmo que a Petrobras não esteja diretamente implicada, mas que a exportação ao apartheid israelense se dê via companhias como Total Energies e Shell a partir de campos de petróleo em que detêm a concessão, o Brasil segue a ter responsabilidade e é sua obrigação legal impor sanções diante de um genocídio. É o que tem destacado Albanese, ao informar que é urgente que todos os estados-nacionais devem suspender laços com Israel.


O Brasil tem em seu histórico ação que serve como modelo e é reivindicada pelas organizações, ativistas, defensores de direitos humanos e trabalhadores em solidariedade ao povo palestino, entre os quais petroleiros.


Em 9 de agosto de 1985 o então presidente José Sarney emitiu o Decreto 91.924, o qual, entre outras sanções, proibiu a exportação de petróleo e derivados para o regime de apartheid da África do Sul.


Ao lembrar os 40 anos dessa medida, o chamado do BDS é para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva siga nessa direção e imponha imediatamente sanções ao regime de apartheid israelense, ao encontro de suas obrigações para com a Convenção de Prevenção e Combate ao Genocídio e Direito Internacional. Como apresenta a campanha BDS e é mote dos atos que ocorrerão nas capitais brasileiras, “se não agora, quando? É hora de romper com Israel”.


Confira os atos e demais iniciativas já marcados:


SÃO PAULO, dia 9 de agosto, às 14h, em frente ao Escritório de Relações Exteriores do Governo Brasileiro (protocolada carta pedindo embargo energético a Israel na manhã desta quinta-feira, 7/8, na sede da Petrobras, em São Paulo)

RIO DE JANEIRO, dia 7 às 8h, na entrada da Fio Cruz; às 12h no Queijo da UERJ, às 17h na Praça XV
PORTO ALEGRE, dia 9 de agosto, às 12h, em frente ao Paço Municipal
FLORIANÓPOLIS, dia 9 de agosto, às 10h, na Esquina Democrática – Centro, às 12h marcha até o TICEN
BELO HORIZONTE, dia 11/8, às 8h30, na Praça de Serviços da UFMG

Contatos para imprensa:

Badra, PIPD: 21 97111-2248

Soraya, Frente Palestina SP: 11 97663-1907

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Natasha
11 de ago.
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