A Tarifa Zero Popular no transporte coletivo é sim possível, mas precisa de vontade política!
Hoje no Brasil, 106 cidades usam esse modelo que garante um direito constitucional básico: o de ir e vir. Com o Sistema Único de Mobilidade (SUM), projeto de emenda constitucional proposto pela deputada federal Luiza Erundina do PSOL, responde-se à pergunta “Quem vai pagar?” com uma integração de subsídios federais, estaduais e municipais, assim como já acontece com o SUS.
A população de Curitiba está há décadas refém de um modelo de licitação que privilegia grandes empresários que só querem lucrar, independente de um serviço público ter como função essencial o atendimento das necessidades dos cidadãos. Esse modelo falido é percebido na baixa adesão das pessoas ao transporte coletivo, que pela qualidade questionável, número reduzido de linhas, tarifa mais cara do Brasil, obviamente prefere alternativas mais rápidas e confortáveis.
Propomos a estatização do transporte, para tirar dessa conta o 1% de ricos e poderosos que como sanguessugas só pensam no lucro. Um modelo com a participação e administração do serviço pelos usuários, trabalhadores que mantém a cidade funcionando, que pagam seus impostos e não têm como retorno seu direito à cidade, sendo literalmente impedidos de acessar saúde, educação, trabalho e lazer.
Já temos viabilidade técnica, exemplos de projetos em cenários metropolitanos como o de Curitiba, agora em 2025, ano da mudança da licitação do transporte, precisamos garantir, seja pelo parlamento ou por mobilizações nas ruas, que esse direito básico seja garantido.
Por um transporte ecossocialista, com tarifa zero, zero emissões, zero mortes no trânsito, com qualidade e integração total com outros meios de transporte!
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