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O PSOL deve romper com o Governo Lula e manter sua independência

O presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, em reunião com Guilherme Boulos, Luciana Genro, Cristovam Buarque, Marina Silva, Fernando Haddad, Henrique Meirelles, João Vicente Goulart - Imagem: FolhaPress (30/09/2022)
O presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, em reunião com Guilherme Boulos, Luciana Genro, Cristovam Buarque, Marina Silva, Fernando Haddad, Henrique Meirelles, João Vicente Goulart - Imagem: FolhaPress (30/09/2022)

A organização Revolução Socialista/PSOL, seção da Liga Internacional Socialista (LIS/Brasil) manifesta sua profunda discordância com a possível nomeação do Deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL) para um ministério no governo Lula, um governo do qual participam partidos de direita e inclusive bolsonaristas, como o União Brasil.

 

A direção do PSOL não deve permitir o licenciamento de Boulos para tal tarefa em um governo dominado pela burguesia, cuja maior expressão é o vice-presidente Geraldo Alckmin. O carrasco da ocupação Pinheirinho (Alckmin) será colega de Esplanada da maior liderança do movimento sem teto de São Paulo, uma enorme contradição que leva confusão à cabeça de milhares de trabalhadoras e trabalhadores que lutam por teto, terra, emprego e direitos sociais.

 

Assim como o PSOL não deve permitir o licenciamento partidário de Boulos para assumir Ministério, deve exigir a saída imediata de Sônia Guajajara do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A desculpa de lutar por dentro da estrutura do governo federal pela demarcação das terras indígenas demonstrou-se ilusória; pouco se avançou e, ao contrário, o que aumentou foi a violação de direitos dos povos originários.

 

Tanto Boulos quanto Sônia, Deputados Federais eleitos pelo estado de São Paulo, servem mais ao partido fora do governo, nos movimentos sociais, na organização da mobilização do povo pobre e explorado.


Geraldo Alckimin e Guilherme Boulos - Imagens: Arquivo.NET


A permanência de Sônia e a entrada de Boulos no governo Lula tornam o PSOL cúmplice de uma política econômica que vem massacrando os trabalhadores e o povo pobre para favorecer banqueiros, latifundiários, ricos e poderosos. O PSOL não pode se misturar a essa gente, fazer parte de um governo de patrões. O PSOL deve organizar o povo da "Senzala" para lutar contra os exploradores da "Casa Grande".

 

Convocamos a militância do PSOL a fazer uma campanha política nas RUAS e nas REDES, mandando mensagens exigindo que a direção do PSOL não permita esse erro político. A deliberação nacional do partido de não compor o governo federal deve ser cumprida.

 

A ultradireita se enfrenta com organização, mobilização e luta, com sindicatos, associações e movimentos sociais organizados – nossa frente de luta. Por isso, não temos medo de lutar ao lado dos trabalhadores e do povo pobre.

 

O PSOL deve romper com o governo Lula e manter sua independência política como partido. Se o Deputado Federal Guilherme Boulos quer fazer parte do governo, deve se desfiliar do partido.

 

Revolução Socialista/LIS

15/05/2025

1 Comment

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Alexandre Roldan
há 2 dias
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O atual governo Lula se demonstra na prática mais uma vez que não consegue defender os interesses da classe trabalhadora, pois vive a contradição que suas alianças com base na frente ampla de conciliação de classes se impõe, pois os interesses da classe trabalhadora são antagônicos aos interesses dos patrões, agronegócio e de toda elite deste país que os aliados do Centrão e a Direita defendem. Este governo não consegue cumprir o básico do que se comprometeu, criou um ministério para defender os povos indígenas e os mesmos continuam sendo exterminados por fazendeiros do agronegócio e seus capangas, da mesma forma não consegue revogar as reformas prejudiciais aos trabalhadores como a trabalhista e da previdência. Por estas razões o PSOL…

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