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A prisão do ex  presidente Collor de Melo por corrupção

Imagem: Arquivo.Net
Imagem: Arquivo.Net

A Revolução Socialista/Tendência Interna do PSOL, saúda a prisão de Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, em Maceió, nessa sexta-feira (25) por ordem do Ministro do STF Alexandre de Moraes. Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Essa prisão representa um passo importante na luta contra a corrupção que, por décadas, tem corroído as instituições da democracia burguesa.

 

Os crimes de Collor estão diretamente relacionados à sua participação em um esquema que recebeu R$ 20 milhões para viabilizar contratos irregulares da BR Distribuidora com a UTC Engenharia. Essa condenação não é um fato isolado, mas parte do contexto mais amplo da Operação Lava Jato, que expôs a teia de corrupção que permeia a política nacional.

 

É fundamental destacar que as privatizações e as parcerias público-privadas promovidas pelos últimos governos—especialmente os do PSDB, PT, Temer e Bolsonaro—têm sido sinônimos de corrupção sistemática e de transferência de recursos públicos para as mãos da iniciativa privada. Esses governos, ao invés de servir aos interesses da população, têm alimentado um ciclo de corrupção que beneficia uma elite econômica às custas da classe trabalhadora.

 

A Revolução Socialista/PSOL defende a urgente necessidade de pôr fim a todas as privatizações. Devemos reestatizar as empresas que foram entregues ao setor privado, garantindo que elas sejam administradas sob controle dos trabalhadores e usuários, de forma a atender aos interesses da sociedade como um todo.

 

Além disso, exigimos uma auditoria independente em todos os contratos relacionados à corrupção e o confisco dos bens de todos os envolvidos em esquemas corruptos. A luta contra a corrupção deve ser intransigente e deve resultar em ações efetivas que punam os responsáveis e resgatem o dinheiro que pertence ao povo.

 

Por fim, saudar a prisão de Collor, em hipótese alguma, significa dar credibilidade às instituições da democracia burguesa, neste caso, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, ao longo dos últimos anos, tem sido cúmplice dos ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores brasileiros, da população pobre, dos povos originários e das populações tradicionais.

 

Somente a organização, a mobilização e a luta permanente podem impor um governo dos trabalhadores, do povo pobre e da periferia, um governo do povo da cidade, do campo, das águas e da floresta.

 

São Paulo, 26 de abril de 2025

Coordenação Nacional RS/LIS

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