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1° de Maio é dia de Luta, classista, internacionalista, independente de governos e patrões

Avança a crise do capitalismo, e essa crise promove cada vez mais fome, miséria, degradação socioambiental e guerras imperialistas para garantir poderes políticos, econômicos e territoriais. Nos países menos desenvolvidos a crise é sentida com maior proporção, o poder econômico das nações imperialistas mais desenvolvidas impõe essa lógica. Quem sofre as consequências da crise são as trabalhadoras e trabalhadores com aumento do desemprego, arrocho salarial, privatizações e terceirizações, para garantir os lucros dos empresários. Esses são sintomas agudos de um sistema econômico desumano e predatório, que exige resistência e transformação.

O genocídio ao povo palestino praticado pelo Estado sionista de Israel evidencia as consequências dessa crise do capitalismo: quase 40 mil pessoas assassinadas, entre elas a maioria são mulheres e crianças, nitidamente promovendo o apartheid e extermínio de um povo. Demonstra que não é “guerra” e sim genocídio. Além de assassinatos por força bélica, muitos palestinos morrem de fome, o exército sionista e colonos israelenses impedem que cheguem ajudas humanitárias. Isso exige uma resposta imediata e intransigente da comunidade internacional, em solidariedade ao povo palestino em sua luta pela liberdade e autodeterminação, nesse sentido temos que exigir que o governo Lula rompa imediatamente as relações políticas, diplomáticas e econômicas com o Estado sionista de Israel.

No Brasil, ganham força as greves dos servidores federais contra a política de reajuste zero do Arcabouço Fiscal (teto de gastos) e as privatizações promovidas pelo governo de frente ampla Lula/Alckmin. A greve de técnicos administrativos (Fasubra), professoras e professores dos Institutos Federais (Sinasefe) e também, das Universidades públicas (Andes) denuncia as precárias condições de trabalho, em função dos cortes de verbas, que prejudicam o atendimento à população.

É preciso unificar as lutas pela revogação das reformas trabalhistas e sindical, do Novo Ensino Médio, que retira recursos da educação e pelo fim do Marco Temporal, que ataca os povos indígenas e favorece o agronegócio.

Como mais um ataque a classe trabalhadora, o governo Lula, em 4/3 enviou PL da uberização em caráter de urgência, projeto apoiado pela extrema direita, que visa aprofundar a precarização do trabalho no país, como por exemplo regulamentar jornada de trabalho de 12h por dia. É fundamental que se regulamente a relação trabalhista dos serviços de aplicativos, mas uma regulamentação que garanta jornada digna e salários justos aos trabalhadores.

Nesse sentido, também se faz necessário lutar para abolição da escala 6x1, uma das principais causas de exaustão física e mental dos trabalhadores. A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida, comprometendo a saúde, bem-estar e relações familiares. 

Só a unidade e mobilização dos trabalhadores poderá derrotar a extrema direita

Além de combater a frente ampla conciliadora, precisamos nos organizar para enfrentar governos de extrema direita como de Tarcísio de Freitas, em São Paulo, que aprofunda as privatizações, demissões e perseguições às trabalhadoras e aos trabalhadores que lutam e, enfrentar essa extrema direita que estimula a matança de pobres e pretos pela polícia nas periferias, que estimula o machismo, o racismo e a homolgbtfobia. O Brasil segue sendo o país que lidera o ranque de assassinatos à população LGBTQIA+, e um país onde o feminicídio cresce gradativamente, em 2023 foi assassinada uma mulher a cada 6h.

O avanço da extrema direita está marcado com o crescimento do bolsonarismo, e esse avanço é preciso ser derrotado nas ruas e nas greves unificando os partidos políticos da esquerda, os sindicatos combativos e os movimentos sociais. Acreditar que, se aliando com a direita tradicional nas eleições derrotaremos a extrema direita é uma contradição.

Precisamos virar esse jogo, destruir o capitalismo e conquistar uma sociedade justa e igualitária para libertar a classe trabalhadora dessa cruel dominação.

O 1º de Maio é dia internacional de luta! Dia de mobilização da classe trabalhadora mundial para derrotar o capitalismo. Chega de shows e palanques lotados de políticos em campanha eleitoral. É fundamental que as centrais sindicais saiam desse marasmo, que visa a preservação de Lula/PT e, organizem efetivamente uma greve geral para garantir empregos, direitos, conquistas e enfrentamento com a extrema direita.

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