Em grande parte das escolas públicas do estado do Ceará as e os professores decidiram nos locais de trabalho paralisar as aulas no próximo dia 22, quarta-feira, com a pauta principal pelo reajuste de 14,95% do piso salarial. Até o momento, o governador Elmano (PT) vem se esquivando de aplicar o reajuste feito pelo MEC ainda em janeiro.
Esta semana, no aproximar do dia de paralisação, o governador informou que o reajuste virá "nas próximas semanas", mas a categoria precisa de algo mais efetivo do que palavras. Existem outras pautas importantes que também necessitam ser atendidas imediatamente.
Defendemos que a APEOC, sindicato representante, garanta efetivamente a mobilização permanente da categoria, com passagens em escola por escola, dialogando com as professoras e professores sobre a necessidade da mobilização em defesa de nossas pautas. É necessário a construção de uma Assembleia Geral e a formação de comitês que tenham uma estrutura mínima de funcionamento.
Defendemos a aplicação imediata das pautas:
- Reajuste dos 14,95% para toda a categoria (efetivos, temporários e aposentados) com repercussão na carreira e pagamentos dos retroativos.
- Convocação de todos os aprovados no Cadastro Reserva do Concurso da SEDUC 2018.
- Revogação da Reforma da Previdência estadual e fim da taxação absurda aos aposentados.
- Realização de novo Concurso da SEDUC atendendo as vagas reais.
- Carga Horária máxima de 50% em sala de aula aos professores em efetivo exercício, com a outra metade para o planejamento.
- Reajuste real do vale alimentação.
- Fortalecimento do ISSEC gratuito, de qualidade e ampliado aos servidores.
Além das pautas locais, é necessário a organização nacional pela revogação completa do Novo Ensino Médio que está precarizando o ensino público brasileiro.
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