Antes de qualquer coisa, quero agradecer às 788 pessoas que votaram em nossa candidatura. Foram 788 votos conscientes e, antes de mais nada, de gente que quer destruir esse sistema capitalista que nos propicia fome, miséria, crises climáticas e guerras que promovem a desigualdade social.
Não fui eleito, mas nossa campanha foi vitoriosa, apesar dos poucos recursos, conseguimos falar com milhares de pessoas que estão afim de transformar nossa sociedade e assim conquistar a igualdade e justiça social combatendo a extrema direita e todos governos que atacam e retiram os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.
A violência contra a mulher, onde cada dia cresce o feminicídio; o aborto legal, livre, seguro e gratuito; o combate ao racismo, onde o povo preto tem os piores empregos, a maioria terceirizados e não têm oportunidade social de frequentar um ensino médio e universitário em igualdade com brancos, nas periferias sofrem com a violência policial; o preconceito e a discriminação à comunidade LGBTQIA+ numa cidade que mais mata essa população no mundo, são pautas determinantes para derrotar a extrema direita.
Precisamos debater a fundo a liberação das drogas, trata-se de problema de saúde e não policial. É necessário proteger nossa juventude da criminalidade do tráfico, garantir uma vigilância sanitária e um bom aparato psicológico para atender ao viciado tratando como doença sem exclusão social.
E precisamos garantir serviços públicos e gratuitos, onde o povo trabalhador e sobretudo moradores das periferias tenham acesso à saúde, à educação, ao saneamento básico e ao transporte combatendo às terceirizações, às privatizações e concessões à iniciativa privada que só querem lucros. É necessário regularizar as moradias das comunidades e garantir um projeto que garanta casa para a população nas periferias e no centro com esse monte de prédios abandonados que podiam alojar a galera em situação de moradoras de rua.
E agora é o segundo turno, onde precisamos derrotar o bolsonarismo e o avanço da extrema direita, para isso mantemos nosso chamado ao voto crítico em Boulos 50 sabendo que após sua vitória, teremos muito trabalho pela frente, pois o PSOL com essa política equivocada, com esse arco de alianças e a falta de um programa mínimo para a classe trabalhadora quer humanizar o capitalismo através do reformismo conciliador com banqueiros e empresários.
Continuarei nas ruas para derrotar o avanço da extrema direita, e aos ataques do governo Tarcísio aqui em São Paulo, que está destruindo o estado, e do governo Lula/Alckmin que privatiza, desvaloriza o servidor público e aplica política econômica que cada vez mais favorece aos ricos.
Alex Fernandes
Revolução Socialista/PSOL.
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