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Por Direção da Revolução Socialista, Regional Paraná.
Em reunião do Diretório Municipal realizada no dia 13/03, a direção majoritária, conduzida pelo MES, decidiu não aplicar o Estatuto partidário.
O art. 54 do Estatuto do PSOL prevê que a política municipal e as candidaturas eleitorais devem ser decididas diretamente pelos filiados do partido, em plenárias. Ao contrário disso, a direção local quer resolver em uma votação de cúpula.
A Revolução Socialista, que encaminhou à militância partidária uma carta de diretrizes programáticas para as eleições "Ecos de todos os cantos" e uma carta em defesa da democracia partidária "Para o PSOL brilhar mais forte", defende que um partido socialista e mobilizado é a chave para termos força nas lutas sociais e capacidade de eleger vereadoras e vereadores.
Desde o ano passado, estivemos debatendo e sugerindo ao partido a pré-candidatura a Prefeito do camarada Bruno Meirinho, e pré-candidaturas para a câmara municipal, defendendo que a escolha fosse democrática.
Contudo, a restrição pela cúpula, onde é inútil debater, é uma censura grave à nossa pré-candidatura. Decisões burocráticas levam à desconfiança de que a direção majoritária possa tomar algumas decisões unilaterais, como, por exemplo, apoios à frente ampla, que confundem nosso programa e nossas lutas autênticas. Por essa razão, não participaremos de uma disputa com cartas marcadas e estamos retirando a pré-candidatura de Bruno Meirinho à prefeitura.
Em decisões de cúpula, os militantes socialistas são marginalizados e até ameaçados de expulsão, como é o caso da nossa vereadora em Belém/PA, Professora Silvia Letícia, que, é perseguida pela burocracia nacional sob "crime" de defender o programa fundacional.
Condutas assim só beneficiam a estabilidade das direções e transformam o PSOL em um partido burocrático e que não inspira esperança.
Ao contrário disso, defendemos um PSOL independente, com candidatura própria, programa socialista, militante e enraizado nas lutas da classe!
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