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A direção do PSOL persegue e demite quem apresenta diferenças. Toda solidariedade com David Deccache

Por Direção Nacional de Revolução Socialista-PSOL


O PSOL nasceu acolhendo as diversidades de pensamento, na fronteira da classe trabalhadora, sendo o direito de tendências e a proporcionalidade um dos pilares de sua fundação. Nós, da Revolução Socialista, fazemos públicas as nossas posições e colocamos os debates de maneira honesta e fraterna, sempre. Defendemos o partido diverso, de tendências de esquerda que, sob o programa anticapitalista das origens, mantinha um método democrático de respeito às diferenças. Infelizmente esse PSOL já não existe. A direção majoritária se apoderou do partido e o está transformando numa ferramenta a serviço do governo burguês Lula-Alckmin, para isso precisa acabar com a diversidade e o debate fraterno.


Hoje, essa direção demite o companheiro David Deccache, economista de esquerda e assessor da bancada federal do PSOL. Ele, que já foi militante da Revolução Solidária, corrente encabeçada por Boulos e parte da direção majoritária, é um importante e sério profissional que estuda e analisa a política do governo federal, sempre com uma perspectiva crítica. Graças a Deccache, os deputados federais do PSOL tiveram informações fundamentais e qualificadas para defender os interesses da classe trabalhadora contra as políticas de ajuste fiscal e austeridade imposta pelo governo Lula, como é o caso do Arcabouço Fiscal ou as medidas que limitaram o acesso ao BPC, dentre outras.


Assim como fizeram com Silvia Letícia, o objetivo é a censura da diversidade

Mas essa não foi apenas uma demissão, foi um verdadeiro assédio moral onde alguns deputados exigiam que Deccache não expressasse publicamente suas opiniões políticas. Um absurdo antidemocrático, uma prática de silenciamento e censura inaceitáveis. Foi isso que tentaram fazer com a nossa companheira Silvia Letícia, quando esteve na vereança no mandato coletivo de servidores públicos, uma dirigente sindical e fundadora do PSOL.


A direção majoritária do PSOL utiliza o método da perseguição, o assédio e a censura, que repudiamos veementemente.


O quê podemos fazer?

O deputado federal Glauber Braga fez uma declaração pública onde denuncia a situação dessa perseguição, junto com a denúncia da política de tentar isolá-lo com as demais parlamentares, Fernanda Melchionna e Samia Bomfim, deixando-os por fora de qualquer espaço de representatividade na bancada federal. É evidente o objetivo da direção majoritária encabeçada por Boulos e Ivan Valente, eles querem isolar e marginalizar os mandatos da esquerda do PSOL, e infelizmente a esquerda do partido se encontra dispersa o que dificulta sua capacidade de responder a esses ataques. Chegou a hora de nos reunirmos e debater o rumo que devemos tomar, se pretendemos ou não começar o processo de reorganização da esquerda classista no país ou vamos continuar recebendo ataques dos setores governistas que se adaptam ao regime burguês.


De nossa parte, estamos dispostos a abrir esse diálogo e construir a melhor síntese possível para fortalecer uma alternativa política de esquerda, classista e socialista que faça a diferença na luta de classes, pois é possível derrotar a ultra direita e os ataques do sistema capitalista decadente. Este foi o exemplo dado pela unidade entre indígenas, quilombolas e professores em greve que ocupam a SEDUC-PA, e estão derrotando o governo Helder Barbalho seu secretário de Educação, Rossieli, e conquistando a revogação da LEI anti educação 10820/24.


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